No Infinito De Nós Dois

Nas entrelinhas dos meus versos
Deixo desnudados os meus sentimentos virgens
Oferecendo ao Mundo a poesia da minha alma
Tornando o surreal em real dos meus pensamentos delirantes

Percorrendo o portal que me leva até ao teu coração
Sussurro poesias com malícias tentando te desvendar
Provando a essência do teu ser na ondulação dos momentos
Em que me faltam as palavras mas sobram-me os sentimentos

E naquele encontro imortal de pleno encanto
O arrepio que o corpo sente, o aperto que o coração nos dá
É sinónimo de duas almas que se encontram e reconhecem
E absorvem todas as alegrias que transbordam do cálice do amor

E mesmo se um dia o nosso romance chegar ao fim
O vento da saudade virará a ultima página
E lá estará escrito em letras expressas por amor

“Ainda te encontro todos os dias, no infinito de nós dois”

Momentos Mágicos


Acolho-te no colo
Beijo-te a boca e mato a tua sede
Faço-te esquecer o mundo lá fora
Com as minhas carícias, o meu carinho, o meu amor

Tomo-te com fúria e paixão
Fazendo-te suspirar descontroladamente,
Deixando-te extasiada de prazer
Perdida nas estradas do desejo

Reclamas por mais, queres sempre mais e mais
E os teus pedidos são ordens explícitas
Que invadem a cumplicidade do silêncio
Em cada momento mágico contigo

Recordações


Recordo o dia em que na ousadia dos gestos,
Na certeza das palavras, na convicção do coração
Disseste que me querias roubar para ti
Como se fosse a mais perfeita oração

Fechei os olhos e senti os teus dedos a percorrerem-me
Naquele momento único em que nos exploramos
E onde ousadamente me roubaste um beijo tão suave como ardente
E fundiste a tua alma com a minha naquele eterno segundo

Na cumplicidade do nosso amor nos entregamos
E naquele espaço rodeado por mil pessoas perdi-me em ti
Como um pássaro solitário que descobre o seu ninho

Se há algo em mim que não posso ocultar
É tudo aquilo que o meu coração sempre sentiu por ti
Eras e sempre serás a essência da minha existência
Amo-te desde o primeiro minuto em que te vi

Mais Uma Carta Ridícula

Todas as cartas de amor são ridículas
Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas

Tens a fabulosa capacidade de me fazer apaixonar por ti dia após dia, e apesar de nunca me teres pedido nada tiveste a ousadia de me roubar para ti através dos teus sentimentos puros e profundos, as tuas palavras fizeram-me ao longo do tempo sentir-me como o mais importante dos homens, mesmo que ainda hoje me interrogue como posso ser merecedor de tal dádiva agradeço por te ter reencontrado. Hoje não consigo mais separar os meus sonhos dos teus, até porque os considero nossos e não há segundo em que não pense em nós, és a causa das minhas insónias na madrugada e a mais intensa renovação do meu ser e sem ti seria incapaz de florescer do meu coração os mais grandiosos sentimentos, tocas-me a alma com a suavidade dos anjos e através de ti vejo reflectida a mais pura luz do amor.
Tenho que confessar que, mesmo agora, ainda continuo um pouco atónico com a tua capacidade de mergulhares na profundidade do meu ser trazendo a superfície virtudes e defeitos, fazendo deles os tesouros mais valiosos, imagem fascinante do teu coração, que revela perfeitamente a tua arte de amar. Absorvido pela saudade, suspiro por cada minuto em que ouço a tua voz, apesar de devido a minha timidez por vezes me seja bastante complicado articular as palavras na tua presença, mas a energia da tua alma acalma-me e os teus sentimentos para comigo dão-me força para enfrentar mais um dia longe de ti, sei que a minha tristeza será passageira e um dia te abraçarei e os teus lábios nos meus sentirei mas até lá aguardo os desígnios do destino. Não posso negar a melodia do meu coração, nem posso desperdiçar esta oportunidade que me deram de nos termos encontrado, mesmo que para isso seja preciso derrotar um Oceano, escalar o Evareste ou até mesmo percorrer o deserto do Saara mas acredita que não serei facilmente derrotado, parte do meu sonho mora dentro de ti e no silêncio da tua solidão construirei junto contigo a mais barulhenta família. Amo-te… eu mais.

Poucos Aceitam...

O Fardo Da Própria Vitória
A maioria Desiste Dos Sonhos
Quando Eles Se Tornam Possíveis

Não interessa se temos dinheiro, poder ou sabedoria
Todos nós só nos sentimos completos quando encontramos o amor
E é justamente a possibilidade de realizar um sonho
Que torna a arte de viver interessante

Só o medo deturpa os trajectos do destino
É preciso correr riscos, fazer escolhas
Seguir certos caminhos e abandonar outros,
Ser Homem é ter duvidas e mesmo assim continuar o seu percurso

Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz,
Temos um pequeno período de tranquilidade.
Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós
E a infestar todo o ambiente em que vivemos.
O que queríamos evitar no combate, a decepção e a derrota,
Passa a ser o único legado da nossa covardia.

O homem nunca pode parar de sonhar.
O sonho é o alimento da alma,
Como a comida é o alimento do corpo
Quem conhece a felicidade
Não consegue mais aceitar humildemente a tristeza

Quem Disse Que os Sonhos

Não Davam Trabalho?

Nesta santa loucura de quem não tem medo de perder nada
Neste acto de entrega total
Onde submergem as palavras do meu coração
Eu me vejo totalmente rendido a este amor sem distância,
Dando-me a certeza que há coisas
Pelas quais vale a pena lutar até ao fim

Mesmo que perca alguns combates na luta pelos meus sonhos
Que a tristeza me invada e a injustiça esteja presente
Prefiro sofrer mas saber pelo o que estou a lutar
Do que viver constantemente aterrorizado com o futuro

O Universo conspira sempre a favor dos nossos sonhos
E no silêncio que fala tu estas sempre presente