Tempo

O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

Não precisas de devolver
Não preciso dele, não o quero de volta
Não tenho mais espaço para ele dentro de mim
No seu espaço guardo o vazio, deixo o vento entoar
Suas melodias despidas e sem muita bagagem

Não olho sequer para trás, não preciso,
Nem quero perder meu tempo precioso
Nessas estradas vazias do infinito
Que não me levam a lado nenhum

Meu caminho é essa estrela brilhante
Minha eterna confidente nos dias mais amargos de insónias
Em que os meus olhos se perdem na noite e tu iluminas o meu céu
Sempre ali, sempre presente, sempre brilhante
Mesmo quando as nuvens surgem e escondem o sol de mim
Eu sei que estás ali, com o teu raio de luz a dar cor aos meus dias

O ontem não me interessa, o amanha nem sei se vai surgir
Mas hoje… hoje eu amo-te e essa é a minha única certeza
A mais pura certeza, e tu, minha estrela brilhante nesse imponente céu
Podes ter a certeza que irei construir a mais segura escada
Para chegar ate ti
E um dia poder tocar-te.

3 comentários:

Sara S. disse...

O tempo não é uma entidade absoluta, varia de acordo com que o sente, com quem o vê a passar ou espera que ele passe.
É um belo poema.

Anónimo disse...

Olá!
Em 2007 deixei de escrever por isso não sei bem se te lembras de mim, de qualquer forma decidi reler aqueles que se mantinham neste espaço e voltar em força!
Um bom fim de semana!

A Minha Vida... disse...

Aliás, desculpa-me eu tenho dois blogues e queria era comentar com este logado